“Portugal é quem mais vai perder com isso [o apoio estatal à TAP]. […] Os contribuintes portugueses nunca vão receber o dinheiro de volta. É como dar um doce a uma criança, eles voltam sempre para mais”, defendeu Eddie Wilson, em conferência de imprensa, acrescentando que esta decisão vai “voltar para assombrar” os políticos que a tomaram.
Para o responsável da companhia aérea de baixo custo (‘low cost’), ajudar as companhias aéreas de bandeira “é uma má ideia” e é discriminatório para com as restantes.
“As empresas privadas são mais do que capazes de preencher as lacunas”, argumentou o CEO da Ryanair.
Na sua ótica, os governos não devem estar envolvidos nas companhias aéreas, porque, “geralmente, o que acontece é que elas se tornam mais ineficientes”.
A Ryanair apresentou uma queixa no Tribunal Geral da União Europeia contra a ajuda estatal aprovada à TAP, argumentando que esta decisão viola regras concorrenciais e de funcionamento do mercado interno, e Eddie Wilson disse estar confiante de que vão “ganhar”.
C/Lusa