“Trabalhamos com outros parceiros europeus, incluindo Espanha, Portugal, Holanda, Dinamarca, Noruega, Suécia, Suíça e Turquia num conjunto dedicado de interesses onde podemos encontrar causas comuns, como valores, comércio livre e um compromisso com o transatlanticismo”, refere o documento.
França, em termos de cooperação militar, a Alemanha, pelas relações económicas, a Irlanda, devido à proximidade histórica e geográfica, e a Polónia, por causa da frente de defesa na Europa de Leste, são nações destacadas em termos de interesses britânicos.
No geral, o Governo britânico considera no documento que os "vizinhos e aliados europeus continuam a ser parceiros cruciais”, prometendo trabalhar em conjunto em questões como o combate às alterações climáticas e para estabilidade e segurança do continente europeu, em particular da ameaça russa.
"Reconhecemos o importante papel desempenhado pela UE para a paz e a prosperidade da Europa e encontraremos novas formas de trabalhar com ela em desafios comuns”, garante.
A revisão integrada de segurança, defesa, desenvolvimento e política externa visa estabelecer a visão do Reino Unido pós-‘Brexit’ em termos de parcerias internacionais, ao mesmo tempo que reavalia as ameaças ao país.
“A nossa saída da União Europeia oferece uma oportunidade única de reconsiderar muitos aspetos de nossa política interna e externa, com base nas amizades existentes, mas também olhando para mais longe”, justifica, referido a crescente importância da região Indo-Pacífico.
Além do Japão, o Reino Unido propõe estreitar relações com a Índia, Austrália, Coreia do Sul e outras potências regionais, como Indonésia, Vietname, Malásia e Singapura.
O Reino Unido formalizou em fevereiro a intenção de aderir à parceria transpacífica global e progressista (CPTPP), da qual também fazem parte o Canadá, Chile e Vietname.