“Foi, como tinha sido há cinco anos, uma ocasião para ver como o papa está atento a tudo. […] Falou, como é evidente, da ida a Portugal em 2023, a Lisboa e a Fátima – acrescentou logo – nas Jornadas Mundiais da Juventude”, disse o chefe de Estado.
Falando aos jornalistas portugueses em Roma, depois da audiência privada na Cidade do Vaticano, Marcelo Rebelo de Sousa revelou que o encontro “correu muito bem porque deu, em primeiro lugar, para falar da visita histórica do papa Francisco ao Iraque, do seu significado, das perspetivas que se podem abrir não apenas em termos dos cristãos que vivem no Iraque, mas sobretudo da pacificação no Médio Oriente, que é um tema muito importante, com a nova administração americana e com a evolução recente naquela região do globo”.
“Depois falou-se bastante da Europa, da União Europeia nesta fase da vida, da pandemia, da crise económica e social, da recuperação”, assinalou.
Notando que o sumo pontífice está em “grande forma física e psíquica”, Marcelo Rebelo de Sousa relatou que o papa está, ainda assim, “naturalmente preocupado com os efeitos sociais da crise” gerada pela pandemia de covid-19.
“Também se falou de África e a Santa Sé acompanha meticulosamente o que se passa na CPLP e em, particular, o que se passa em Moçambique, e falámos da América Latina e, em particular, da Venezuela”, adiantou.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi esta manhã recebido em audiência privada pelo papa Francisco, na Cidade do Vaticano, em Itália, cumprindo a tradição de há cinco anos, quando também se deslocou à Santa Sé.
C/Lusa