Esta estratégia nacional, que vai ser agora submetida a consulta pública, foi aprovada no Conselho de Ministros dedicado às florestas e presidido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Na conferência de imprensa, o ministro da Administração Interna explicou que esta estratégia contempla um conjunto de “medidas amplas que fortalecem a governação na gestão de riscos, melhoraram o conhecimento sobre os riscos, implementam uma gestão de redução de riscos, criam mecanismos de melhor preparação do sistema relativamente à ocorrência de riscos e envolvem os cidadãos no conhecimento do risco”.
“Trata-se de um caminho que envolve a generalidade das áreas governativas em estreita ligação com as autarquias locais, com os produtores florestais e que tem a ver com a preparação quer para a mitigação, quer para o que fazer no caso de ocorrência de incêndio rural”, sublinhou Eduardo Cabrita.
A estratégia nacional para uma proteção civil preventiva até 2030 foi um dos diplomas hoje aprovados em Conselho de Ministro com vista ao reforço da proteção civil.
O ministro disse ainda que o Conselho de Ministros apreciou os trabalhos realizados ao longo dos últimos três anos em matéria de combate e prevenção dos incêndios rurais, em que “não se registou qualquer vítima civil” e verificou-se uma redução superior a 50% do número de ocorrências e área ardida em relação à média dos últimos 10 anos.