Na sua ‘newsletter’ interna, a que a Lusa teve acesso, a companhia aérea adiantou que “em janeiro manteve-se a tendência decrescente a que se assistiu em novembro e dezembro, no que respeita a número de voos e capacidade (ASK – Available seat kilometer), comparando com o período pré-pandemia”, acrescentando que “reduziu em 72% o número de voos e em 70% a capacidade face a janeiro de 2020”.
A companhia nota que esta “tendência decrescente é também visível na evolução do número de voos, ao longo dos últimos meses, após a ligeira recuperação que se verificou no verão”, adiantando que “a taxa de ocupação média global da TAP, quando ponderada com o volume de voos realizados em cada mês, entre setembro e novembro de 2020, é de 50%, vinte e nove pontos percentuais abaixo da taxa média global de 2019”.
“Esta tendência resulta do agravamento que temos vindo a assistir das medidas restritivas, em todas as regiões do mundo, na sequência da 2.ª e 3.ª vagas, bem como da identificação da nova estirpe do novo coronavírus”, segundo a transportadora.
A empresa recorda que “estas medidas têm-se centrado em quarentenas, fechos parciais e totais e têm tido um impacto muito significativo na indústria da aviação mundial, e na TAP em particular”.
C/Lusa