O estudo está no European Heart Journal, da Sociedade Europeia de Cardiologia.
Um grupo, com quase centena e meia de doentes graves covid-19 foi analisado por investigadores britânicos, já um a dois meses depois da sua alta clínica.
Em mais de metade dos doentes(54%) e através de ressonâncias magnéticas foram detetadas lesões no coração, como miocardite, enfarte do miocárdio ou isquemia. Também foram observados níveis elevados de uma proteína no sangue, a troponina, um bio marcador de lesão cardíaca.
O médico intensivista do São João no Porto defende que este trabalho não responde à pergunta: Estará uma pessoa já com insuficiência cardíaca mais predisposta a lesões mais graves com covid 19?
Um estudo que aponta importantes caminhos de futuro. Os dados foram comparados com os de um grupo de controlo de doentes sem covid-19 e com 40 voluntários saudáveis.