A pandemia teve um forte impacto na vida económica e social da Região.
O aumento do desemprego é uma das consequências mais visíveis.
A taxa de desemprego subiu para 10,7% no último trimestre do ano passado.
Cerca de 5 mil pessoas perderam o emprego entre 2019 e 2020.
A população sem trabalho continua a subir.
No mês de dezembro estavam inscritas no instituto de emprego mais de 20 mil pessoas. É o valor mais elevado desde 2017.
A pandemia levou também a ausências do trabalho.
As regras de confinamento, a redução de horários e o regime de lay off podem justificar a situação.
Cerca de 17 mil pessoas estiveram ausentes do trabalho no último trimestre de 2020.
A população que fica em casa aos domingos também aumentou.
Talvez por isso, o consumo de combustíveis baixou. Menos 16,6%.
O indicador regional de atividade económica mostra uma economia no vermelho desde março do ano passado.
Abril foi o mês mais negro com a economia praticamente paralisada. O impacto no turismo foi devastador.
As dormidas registadas sofreram uma queda de 66%. Foi o valor mais baixo dos últimos 35 anos.
As importações caíram 16,9%.
As exportações recuaram 9,7%.
A comercialização de Vinho Madeira ressentiu-se. A quebra em valor foi de 21,6%.
Outro dado preocupante!
15% das empresas planeiam reduzir postos de trabalho ao longo deste ano.
A maioria das empresas inquiridas tenciona baixar de forma permanente o número de viagens de negócio e recorrer mais vezes ao teletrabalho.
A queda no valor da faturação é expressiva: menos 21,9%. A Madeira foi a segunda região do país mais afetada depois do Algarve.
O valor dos levantamentos através de terminais de pagamento automático caiu 10,3% em 2020.
Uma tendência que se manteve no primeiro mês deste ano.
Na cultura a receita das salas de cinema caiu 74,4%. O número de expetadores acompanhou a mesma tendência.
As receitas fiscais baixaram. Uma queda de 10,1 o que traduz uma diminuição de 96 milhões de euros.
Os dados foram divulgados pela Direção Regional de Estatística.