António Costa chama-lhe a vitamina anti-crise que pretende tornar Portugal mais resiliente, verde e digital.
O Plano de Recuperação e Resiliência assenta em três pilares.
O primeiro, a resiliência, recebe a fatia de leão. 8 mil 543 milhões de euros de dinheiros europeus acompanhado de 2 mil 399 milhões de empréstimos europeus.
Para a transição climática estão disponíveis dois mil 888 milhões de euros e podem ser pedidos empréstimos de 300 milhões de euros.
No capítulo da transição digital estão apenas previstas subvenções europeias no valor de dois mil 513 milhões de euros.
Uma das áreas contempladas no plano é o serviço nacional de saúde.
Os cuidados primários, por exemplo, vão receber um investimento de 463 milhões de euros.
Os médicos de família estão satisfeitos mas deixam um aviso.
A habitação é outra das áreas em destaque no plano.
Vai receber mil 633 milhões de euros em fundos europeus.
O plano de recuperação e resiliência prevê 36 reformas, 77 investimentos.
Conta com 13 mil e 900 milhões de euros de fundos europeus e dois mil e 700 milhões em empréstimos.
O documento é enviado para Bruxelas até ao final do mês. A expetativa é que o dinheiro chegue ainda antes do verão.