De acordo com o INE, “12,3% da população empregada indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores (597,5 mil pessoas), menos 1,9 pontos percentuais (84,4 mil) que no trimestre anterior”.
Destas, refere, 474,4 mil pessoas (79,4%) indicaram que a razão principal para ter trabalhado em casa se deveu à pandemia covid-19.
Entre os que trabalharam sempre ou quase sempre a partir de casa, 94,3% (563,5 mil) fizeram-no com recurso a tecnologias de informação e comunicação (TIC), ou seja, estiveram em teletrabalho.
À semelhança do trimestre anterior, não houve diferença no número médio de horas semanais trabalhadas entre os que o fizeram a partir de casa e os que trabalharam fora de casa (37 horas em ambos, com valores excluindo a população empregada ausente).
Se considerada a população empregada total, estas médias descem para 35 e 33 horas semanais, respetivamente, sinaliza o INE.
Entre a população empregada que não trabalhou em casa na semana de referência ou nas três anteriores, 166,9 mil pessoas (4,5%) estiveram ausentes do trabalho durante esse período, 15,4% (25,6 mil) das quais devido à pandemia covid-19, um valor inferior em 60,6% (39,4 mil) ao observado no terceiro trimestre de 2020.
C/Lusa