Num ano de quebras acentuadas na hotelaria e na restauração, a produção de ovos consegue superar os 19,8 milhões de unidades, num aumento de 4,2% face ao ano anterior.
Subida mais acentuada no abate de frango, as 3,4 mil toneladas representam um crescimento de 8,9% em comparação a 2019.
A crise económica e social provocada pela pandemia pode explicar este aumento de procura de produtos alimentares mais acessíveis.
O abate de gado diminuiu sete por cento, ficando-se pelas 928,4 toneladas, uma queda verificada tanto nos bovinos abatidos – com menos 6,3 por cento – como nos suínos, com uma redução de 15,3%.
Nas pescas as quebras foram mais acentuadas com as capturas de pescado a decresceram 39,4%, com uma soma anual de 4,9 mil toneladas.
Registos explicados pelo decréscimo registado na captura de atum e similares com as 2,3 mil toneladas a representarem uma quebra de 55,0%. O peixe-espada preto registou também uma redução, mas menor, de 4,9% somando as 2,1 mil toneladas.
Em termos de receita na primeira venda, o atum e similares registou uma redução de 48,7% face a 2019, totalizando 6,7 milhões de euros, enquanto o peixe-espada preto diminuiu 14,3% para um valor de 6,4 milhões de euros.
Por sua vez, o valor de primeira venda diminuiu 34,4%, com o acumulado anual a situar-se nos 14,5 milhões de euros.