“Com firmeza e unidade, a sociedade civil e os fatores políticos da alternativa democrática ratificam o compromisso de fazer cumprir o mandato cidadão expresso na consulta popular (de dezembro de 2020), exigir condições para realizar eleições presidenciais e parlamentares na Venezuela”, disse Guaidó.
A convocatória foi feita durante uma conferência de imprensa com jornalistas internacionais em Los Palos Grandes, Caracas, cujo ponto central foi a reativação da agenda de participação cidadã opositora.
“Aqui estamos firmes pela Venezuela, em conjunto com todos os fatores da sociedade civil, porque não vão ser as ameaças da ditadura que nos deterão. Pelo contrário, sabemos os riscos que enfrentamos”, disse.
Guaidó insistiu que “a agenda da ditadura é dividir, perseguir, intimidar e impedir a unidade da alternativa democrática e bloquear a ajuda humanitária” e que a oposição quer “eleições presidenciais e parlamentares justas, livres e verificáveis”.
O líder oposicionista salientou ser fundamental conjugar a pressão nacional e internacional para que a oposição consiga os seus objetivos e agradeceu o apoio manifestado pelo Grupo de Contacto Internacional, Parlamento Europeu, União Europeia e governos democráticos “para conseguir uma transição, para que a Venezuela tenha eleições livres”.
C/Lusa