“As regras têm de ser iguais para todos os setores de atividade, de forma que o esforço económico que é pedido aos empresários e trabalhadores deste setor se possa traduzir num efetivo controle da pandemia e para que a reabertura, com toda a segurança e num curto espaço de tempo, seja uma realidade”, sustentam as entidades representativas do setor da beleza profissional.
Em comunicado, as cinco associações, o clube e o centro artístico que representam o setor consideram que o atual modelo de confinamento “é seletivo e ineficaz”, defendendo um “confinamento total” e reclamando estar entre os primeiros a reabrir quando se iniciar o desconfinamento.
“Se é necessário encerrar por duas a três semanas para poder regressar o quanto antes, então encerremos todos”, defende o presidente da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza (APBCIB), citado no comunicado.
Embora “consciente das dificuldades que o setor atravessa e preocupado com a situação difícil dos profissionais” que o integram, Miguel Garcia entende que, “nesta fase, a prioridade é reduzir o impacto da pandemia do novo coronavírus no país o mais rapidamente possível”, para que o setor possa “retomar a atividade o quanto antes”.
C/LUSA