Na sequência do recente comunicado do gabinete do Secretário Regional da Saúde, que informou que todas as pessoas que viajarem para o Porto Santo estão obrigadas à apresentação de um teste PCR com resultado negativo, efetuado nas últimas 72 horas, antes da viagem aérea para aquela ilha, o presidente da Câmara Municipal considera esta medida extremamente adequada, tendo em conta os recentes casos de infeção que se registaram, infelizmente, nos concelhos do Funchal, Câmara de Lobos e Santa Cruz.
Idalino Vasconcelos vai mais longe e considera que esta medida revela-se acertada enquanto as entradas na ilha forem efetuadas pela via aérea, mas lembra que a partir de meados de fevereiro, com o regresso do navio Lobo Marinho, a referida medida terá se ser, durante os próximos 15 dias, seriamente repensada, no sentido de estender aquela obrigatoriedade aos passageiros que viajam por via marítima.
O autarca considera mesmo que a implementação desta medida é extremamente exigente e tem em conta a “cerca natural” que existe entre o Porto Santo e a Madeira, e tem de ser avaliada pelos vereadores da Câmara Municipal e os representantes da Comissão Municipal de Proteção Civil, em articulação com a Autoridade de Saúde Regional e Delegado de Saúde. Entende que todas as medidas são exigentes e irão penalizar a atividade económica, mas são as necessárias para evitar a propagação do vírus na ilha do Porto Santo. “Por uma questão de saúde pública, se controlarmos as entradas controlaremos o vírus.”
O edil refere que “é preciso reduzir os contatos e as concentrações de pessoas, por isso, o esforço tem de ser de todos. Apela, ainda, à população para acatar com as orientações da Autoridade de Saúde Local e do Governo Regional da Madeira, bem como ao cumprimento da responsabilidade individual no combate à pandemia de Covid-19. “Isso fará a diferença no controle da pandemia no nosso pequeno concelho-ilha.”