Na Madeira foram as empresas associadas às atividades do alojamento que mais perderam com a pandemia. Porque perderam 74,6% das suas receitas.
Também o setor da restauração e similares viram a faturação cair a pique com uma quebra de -45,8%.
Para além deste setor, também as atividades artísticas, de espetáculos, desportistas e recreativas e outras atividades de serviços pessoais registaram uma quebra muito acentuada, de -50,6%, só que o seu peso na economia e no emprego é menor.
Embora Construção nunca tenha interrompido a sua atividade, a verdade é que a quebra do investimento, sobretudo público, levou a uma redução de 23,2% no valor da faturação das empresas madeirenses.
Atividade conexa, o negócio imobiliário na Madeira caiu nos últimos dez meses do ano passado cerca de -18,6%, com a agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a valer menos no ano da pandemia, com uma quebra -15,7% de receitas.
As indústrias extrativas, transformadoras; produção e distribuição de eletricidade, gás, vapor e ar frio; captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição faturaram menos -14,7%, com as receitas das empresas de transportes e armazenagem a cair -19,9%.
Referência para a quebra menos acentuada do que a perceção geral deixava entender; o comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos perdeu -8,9% da sua faturação.
Ganharam com a pandemia as empresas ligadas à informação e comunicação, cujas receitas subiram 5,6%.
Olhando para o país e considerando a agregação das atividades económicas em 13 ramos, verifica-se que em 21 das 25 regiões do país as atividades de alojamento representaram o ramo com maior quebra de faturação face ao período homólogo.