Depois de um jogo duro com o Sporting (derrota por 2-0), não só pela qualidade do adversário, mas também pelas condições climatéricas, que forçaram ao adiamento para o dia seguinte, adivinha-se uma outra partida exigente para o clube madeirense.
Luís Freire referiu que esta exigência é "um bom sinal", pois significa que o "Nacional está nos oitavos de final da Taça de Portugal", embora reconhecendo que é uma sequência de jogos de grau de dificuldade elevado.
"Estes jogos são realmente muito duros e essa é a realidade. Temos muito pouco tempo para prepará-los, com grande desgaste físico. Temos tido sempre muita chuva e muito vento nesta zona e temos treinado sob estas condições adversas, mas os jogadores têm dado uma grande resposta, sabendo viver o momento", disse o técnico do conjunto insular.
Mostrando-se consciente das dificuldades que irá enfrentar observou que "estes jogos são muito difíceis de disputar, não só pelo valor do adversário, mas também por estas condições”.
“Estamos cientes disso. Sabemos que será mais um jogo de grande grau de dificuldade, mas que vale um apuramento para os quartos de final da Taça. Estamos nesta competição e vamos fazer tudo para continuar", assinalou.
Luís Freire espera que neste confronto o relvado não seja protagonista, embora enalteça o trabalho que está a ser feito: "Tenho que deixar uma palavra de grande apreço para quem tem tratado do relvado. Têm feito um trabalho fantástico, tentando dar as melhores condições à equipa. Estamos conscientes que o relvado não vai estar nas melhores condições, mas não é por falta de empenho de quem o trata", revelou.
Luís Freire reconhece que o fator casa é uma condição sempre importante, pois "é sempre melhor jogar em casa do que jogar fora”.
“No nosso caso, até por causa das viagens e da logística. Estamos mais confortáveis no nosso espaço e isso é sempre uma vantagem. Temos o objetivo de utilizar esse ingrediente a nosso favor, procurando estar à altura do desafio", considerou, convictamente.
Neste jogo, face à diferença de regulamentos entre as provas da Federação Portuguesa de Futebol e da Liga de clubes, Luís Freire poderá orientar a equipa livremente.
"Nem tinha pensado nisso", começou por dizer, todavia, reconheceu que "será sempre melhor ter essa liberdade", mas o objetivo final será sempre o "de fazer o melhor para o Nacional".
Luís Freire espera um FC Porto "com muita atitude e empenho físico no jogo", mas isso não invalidada que o Nacional "vá para a ‘guerra’ como foi com o Sporting".
O Nacional "vai lutar com todas as suas forças", sabendo que é uma competição a eliminar e "num dia bom, tudo pode acontecer", sabendo-se que é uma competição em que “o Nacional não é favorito", mas quererá surpreender.
C/LUSA