"É garantido o espetáculo de fogo de artifício no dia 31 de dezembro", disse o secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, na conferência de imprensa de apresentação da operação deste cartaz turístico da Madeira, este ano condicionado a regras e orientações sanitárias devido à pandemia da covid-19.
O Governo Regional apela aos madeirenses para que vejam o espetáculo em casa, mas, nessa impossibilidade, definiu 2.060 "bolsas" onde poderão estar um máximo de cinco pessoas, de preferência familiares, num total de 10.300 pessoas.
Estes espaços delimitados serão montados na Praça CR7, na Avenida Sá Carneiro, na Marina do Funchal, na Praça do Povo, na Avenida do Mar e nos miradouros da Nazaré, Pico dos Barcelos e das Neves.
Eduardo Jesus salientou que o uso de máscara é obrigatório, assim como o distanciamento social. Não são permitidos ajuntamentos e cumprimentos de saudação da entrada do novo ano.
O responsável pelo turismo da Madeira adiantou que deverão estar na região entre 20 e 25 mil pessoas na passagem do ano entre estudantes regressados do continente, emigrantes e turistas.
Na baía do Funchal estarão três paquetes com 1.400 pessoas e os bares na cidade do Funchal funcionarão até às 24:00 no dia 30 e até às 01:00 horas na noite de 31 para 1.
O espetáculo pirotécnico deste ano, a cargo da empresa Henrique Costa e Filhos, foi adjudicado por 980 mil euros e envolve 59 postos de lançamento de fogo, 57 na ilha da Madeira e dois na ilha do Porto Santo.
Dos 57, 27 localizam-se no anfiteatro da baía do Funchal, 25 à beira-mar no cais 8 e cinco em plataformas marítimas.
O espetáculo este ano será de oito minutos, mas terá uma contagem regressiva, começando cinco minutos antes da meia-noite de forma a preparar a assistência para a viragem de ano.
"Este ano é um ano excecional e o espetáculo decorrerá também de forma excecional, estando a sua boa concretização dependente da responsabilidade individual e coletiva", observou o secretário regional.