No seguimento da Resolução n.º 839/2020 da Presidência do Governo Regional da Madeira, de 5 de Novembro de 2020, que determinou a suspensão de todas as competições regionais, nacionais e internacionais do desporto não profissional, em todas as modalidades desportivas, pelo período de trinta dias, e a prorrogação da mesma ao abrigo da Resolução n.º 1080/2020, de 30 de Novembro de 2020, da Presidência do Governo Regional da Madeiro, esta última sem ter sido fixado um período de produção de efeitos, ou seja, manter-se-á até ulterior decisão emanada da Presidência do Governo Regional, a Federação Portuguesa de Voleibol deliberou sobre a situação das equipas madeirenses (CS Marítimo e CS Madeira) a competir nos Campeonatos Nacionais da 2.ª Divisão, de Seniores Masculinos e Femininos.
Todos os jogos destas equipas agendados para o período da suspensão decretada pelo Governo Regional da Madeira continuavam adiados sem data prevista para a sua realização.
Assim, no seguimento de um longo diálogo entre a Associação de Voleibol da Madeira, os Clubes participantes na competição nacional e a Federação Portuguesa de Voleibol, esta determinou que o CS Marítimo e o CS Madeira não competirão mais nesta 1.ª Fase do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, qualificando-se diretamente para a ‘Série dos Primeiros’ da 2.ª Fase da competição.
A ‘Série dos Primeiros’ é o grupo composto por 6 equipas, cujo modelo competitivo é disputado em formato de todos contra todos, a duas voltas, sendo que o primeiro classificado é o campeão nacional da 2.ª divisão e ascende à 1.ª divisão nacional. A equipa classificada em 2º lugar disputará um Play-Off para subida à I Divisão com a equipa classificada em penúltimo lugar, da I Divisão – Série dos últimos.
O início da 2.ª Fase do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, e regresso à competição das equipas madeirenses, está previsto para o fim-de-semana de 13 e 14 de Março de 2021 (previsão).
Para a Associação de Voleibol da Madeira ‘foi encontrada uma solução face às fortes limitações que as equipas madeirenses enfrentavam. Foram equacionados múltiplos cenários, sempre em consonância com o CS Madeira e CS Marítimo, tendo a Federação Portuguesa de Voleibol tendo decidido por esta via. O ponto negativo da mesma é a paragem competitiva de novembro a março de 2021, o que levará a uma quebra de ritmo competitivo. Por outro lado, já temos uma solução encontrada, o que dá estabilidade aos Clubes, ganhamos tempo para acompanhar a evolução da situação epidemiológica da COVID-19 na Região e as consequentes decisões sobre a mesma que incidirão no desporto não profissional, e conseguimos colocar os nossos Clubes no grupo que irá lutar pela subida à 1.ª Divisão Nacional’.