A hotelaria continua a apresentar a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (71,5%), seguido do turismo no espaço rural (67,7%) e do alojamento local (47,8%).
No mês de outubro de 2020, estimou-se um total de 285,0 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um decréscimo de 58,5% em comparação com o mês homólogo.
De sublinhar que excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um decréscimo de 59,4% relativamente a outubro de 2019.
Os proveitos totais (58,6%) e os de aposento (58,5%, ) recuaram numa proporção semelhante à das dormidas.
De janeiro a outubro de 2020, as dormidas no total do alojamento turístico na Região registaram um decréscimo de 65,5% comparativamente ao período homólogo, rondando os 2,4 milhões, enquanto os proveitos totais (67,7% ) e de aposento (67,9%, ) apresentaram quebras significativas.
O mercado francês foi o que registou a quebra mais acentuada (-80,3%), seguido do alemão (-67,6% de dormidas), enquanto o mercado britânico apresentou uma diminuição inferior a 50%. O mercado nacional registou uma queda significativamente menos pronunciada nas dormidas, na ordem dos 9,9%.
A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência não ultrapassou os 30,1%, 26,4 pontos percentuais abaixo do observado no mês homólogo.
O mês de outubro de 2020 continuou a registar valores significativamente baixos no RevPAR, que rondou os 22,29 euros no conjunto do alojamento turístico, -46,3% que no mesmo mês do ano precedente. A hotelaria evidenciou um decréscimo de 46,0%, com um RevPAR de 24,11 euros.
As estimativas referentes a outubro de 2020 revelam que 50,1% dos estabelecimentos do alojamento turístico da registaram movimento de hóspedes, ou seja 68,9% da capacidade do alojamento turístico total neste mês.