Juan Carvalho lembra também que foram prometidos suplementos aos profissionais de saúde que estão no combate à pandemia que ainda não foram atribuidos e questiona o porquê do suplemento ser apenas atribuido a quem está há pelo menos 30 dias envolvidos no combate.
Por sua vez, o Sindicato Independente dos Médicos defende que o suplemento prometido à classe devia abranger mais profissionais, uma vez que médicos que não estão no combate direto à pandemia também se encontram muito expostos ao vírus.
A estrutura sindical lembra que são as horas extra que têm assegurado o funcionamento das especialidades. E afirma algumas já deviam ter sido reforçadas.
Por outro lado, os técnicos de análise clínica sofreram um aumento de 700% no número de horas extra.
O coordenador regional do Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Roberto Silva, admite que começa a haver um desgaste nos técnicos de analise clinica e pede um reforço nas equipas de testagem a tempo da quadra natalícia, altura em que se prevê que seja realizado um número superior aos 2000 testes diários atuais.