Trata-se de uma iniciava que pretende “simplificar a vida das pessoas”, afirmou o cônsul-geral de Portugal em Caracas.
“Foi lançada hoje a página web e as pessoas já podem fazer todas as marcações online”, disse Licínio Bingre do Amaral à agência Lusa.
O cônsul-geral chamou a atenção para o facto de o Consulado-Geral de Portugal em Caracas ter limitações quanto ao número de utentes que podem passar diariamente pelas instalações consulares, devido às normas de biossegurança preventivas da pandemia do novo Coronavírus.
“Dantes, o consulado atendia diariamente entre 600 e 700 pessoas, e hoje em dia está limitado a 200”, disse.
Entretanto, a instituição emitiu um comunicado informando que a sua página na Internet está disponível no endereço https.//www.caracas.consuladoportugal.mne.pt.
O comunicado sustenta que, através da página, os utentes podem “obter informações sobre os serviços prestados pelo consulado, bem como efetuar diretamente marcações para a realização de atos consulares, entre outros, para cartões de cidadão, passaportes, procurações, apoio social e pedidos de nacionalidade”.
“Com a abertura desta página pretende-se continuar a prestar um serviço de qualidade à Comunidade Portuguesa na Venezuela e facilitar os contactos com o Consulado-Geral de Portugal em Caracas”, explica Licínio Bingre do Amaral.
Vários portugueses disseram à agência Lusa que esperam que o lançamento da página web permita superar dificuldades nas comunicações telefónicas locais com o consulado, atribuíveis a problemas com as operadoras.
Adiantaram que, nos últimos meses, o Consulado tem demorado em responder às mensagens de correio eletrónico enviadas pelos utentes.
Na Venezuela, existem duas circunscrições consulares, a de Caracas e a de Valência (150 quilómetros a oeste da capital) e consulados honorários em Margarita, Los Teques, Barcelona, Puerto Ordáz, Maracay, Mérida, Barquisimeto (Lara), Portuguesa e Táchira, entre outros.
Segundo as autoridades portuguesas, na Venezuela vivem mais de meio milhão de lusitanos, um número que a comunidade lusa local diz estar aquém da realidade, que diz ser de 1,5 milhões de cidadãos, incluindo os luso-descendentes.