"A estratégia será semelhante à do aeroporto", disse o Secretário Regional de Saúde, Pedro Ramos, à margem da apresentação de duas cápsulas de transporte de pessoas com doença infecciosa, no Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal.
E reforçou: "Acresce que, no caso do cruzeiro, todos os passageiros terão de ter teste negativo à partida para poderem embarcar. Depois, consoante o tempo de duração do cruzeiro até chegar à região, é que vamos ver se há necessidade de fazer teste à chegada."
O Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, determinou que todos os passageiros desembarcados nos portos e aeroportos da Madeira apresentem um teste PCR negativo realizado até 72 horas antes do início da viagem ou, então, devem efetuá-lo à chegada.
A medida está em vigor desde 01 de julho, tendo o executivo investido já 10 milhões de euros na realização de testes.
"Quem quiser desembarcar no Funchal será testado", afirmou o secretário, realçando que a medida se aplica mesmo que o navio – o ‘SeaDream I’, com cerca de 100 passageiros – permaneça no porto por um período inferior ao necessário para obter o resultado do teste, que é de 12 horas.
De acordo com o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), o arquipélago da Madeira regista atualmente 103 casos ativos de covid-19, dos quais 95 foram identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e oito são de transmissão local.
C/Lusa