"Vamos ter um ano muito difícil, vamos enfrentar uma situação de alocação de recursos para a nossa prioridade fundamental que é a defesa da saúde pública e da vida dos madeirenses e porto-santenses porque numa situação de pandemia é esta a prioridade", disse.
Miguel Albuquerque alertou os deputados que a Madeira vai enfrentar também e paralelamente "a maior vaga de demagogia e de populismo que alguma vez viveu" porque a esquerda vai empreender "uma ação corrosiva, minar a credibilidade, as políticas do governo para tentar, de uma forma enviesada, chegar um dia ao poder".
"O único programa que eles têm era serem os cônsules de António Costa na Madeira, caso tivessem ganho as eleições, enterrar a autonomia e serem mandados por Lisboa", recordou, salientando que "a maledicência, a demagogia, as afirmações gratuitas e a distorção da realidade vai continuar por parte da esquerda e seus apêndices".
Por seu lado, o presidente do CDS/PP, Rui Barreto, salientou o apoio e a unidade que ambos os partidos têm dado ao governo regional de coligação de social-democratas e centristas e lembrou as medidas tomadas pela região para conter a pandemia da covid-19.
"Tudo o que fizemos até agora foi a expensas dos contribuintes madeirenses, foi com o dinheiro dos impostos dos madeirenses e porto-santenses", realçou, deslocando verbas do PIDDAR para situações de emergência na saúde e em apoios sociais.
"Até para obter uma autorização para um empréstimo pago por nós tem sido o cabo das tormentas e vejo, esta semana, o senhor primeiro-ministro caucionar uma candidatura a um clube desportivo e não cauciona o empréstimo que a região quer obter, nem sequer dando o seu aval para a região poupar 60 milhões de euros", comentou.
As jornadas parlamentares do PSD e do CDS decorrem até sexta-feira sob o lema "Retoma Económica".