“Jamais iria para tribunal contra o clube da minha vida. Por isso, vou ficar no FC Barcelona”, disse Lionel Messi, numa entrevista ao portal Goal.com, afirmando a sua intenção de cumprir o ano de contrato que lhe resta, em 2020/21.
Messi adiantou que “disse ao presidente que queria sair”, não apenas agora, mas “ao longo de todo o ano”.
“Pensava que o meu tempo no FC Barcelona tinha, infelizmente, acabado, porque sempre quis acabar a carreira no clube. Foi um ano muito difícil, em que sofri muito nos treinos, nos jogos e no balneário”, afirmou o internacional argentino.
Ainda de acordo com Messi, o presidente do FC Barcelona, Josep Maria Bartomeu, ter-lhe ia dito que poderia sair do clube no final da temporada 2019/20.
“O presidente disse sempre que no final da época eu poderia decidir se queria ir ou ficar, mas, no final, ele não cumpriu a sua palavra”, afirmou o argentino.
Messi, ‘Bola de Ouro’ em seis ocasiões e ‘Bota de Ouro’ noutras tantas, comunicou em 25 de agosto ao FC Barcelona a sua intenção de sair, a custo zero, não tendo iniciado os trabalhos de pré-temporada da equipa agora comandada por Ronald Koeman.
Messi mostrou a intenção de abandonar o clube dias depois do desaire por 8-2 com o Bayern Munique, nos quartos de final da ‘Champions’ 2018/19, e da decisão do clube em prescindir de Luis Suárez, Rakitic e Arturo Vidal.
Na última época, o FC Barcelona não conquistou qualquer troféu, o que já não acontecia desde 2007/08, num ano que começou com Ernesto Valverde ao comando e acabou com Quique Sétien.
Há duas décadas no clube, Messi é, há muito, o melhor marcador da história do FC Barcelona, com um total de 643 golos, em 731 encontros, e conquistou um total de 33 títulos pelo clube da Catalunha, incluindo quatro ‘Champions’.
Desde 2004/05 na equipa principal, o argentino arrebatou ainda três edições do Mundial de clubes, três da Supertaça Europeia, 10 da Liga espanhola, seis da Taça do Rei e sete da Supertaça espanhola.