A Renânia do Norte-Vestfália, com 341 novas infeções, e a Baviera, com 98, continuam a ser os estados federados que contabilizam mais casos no país.
De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), registaram-se, desde a primeira infeção na Alemanha, em janeiro, um total de 212.022 casos, dos quais 194.600 já foram considerados curados.
Com a subida do número de casos, o reforço das medidas de segurança e higiene é uma das preocupações dos 16 governos regionais e do governo regional.
A Academia das Ciências da Alemanha Leopoldina recomendou hoje o uso de máscaras de proteção nas escolas para todos os alunos a partir do quinto ano. Um apelo que se estende ao período de aulas, sempre que o cumprimento da distância de segurança não puder ser cumprido.
Num comunicado publicado hoje, esta instituição aconselha criar pequenos grupos permanentes para reduzir os contactos entre os alunos, ressalvando que o encerramento de escolas e jardins-de-infância deve ser evitado ao máximo.
Na segunda-feira, cerca de 150 mil estudantes da região de Mecklenburg-Vorpommern, no norte do país, voltaram às aulas, naquele que foi o primeiro regresso presencial na Europa. Entre as várias medidas obrigatórias está o uso de máscara nos corredores.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 694 mil mortos e infetou mais de 18,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.739 pessoas das 51.681 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
C/Lusa