O funcionário, que estava em casa, fez o teste na sexta-feira e os seis outros que tiveram contacto com ele foram identificados, estão de quarentena e vão também ser testados, acrescentou a mesma fonte.
Este é o primeiro caso conhecido de um funcionário da Assembleia da República com teste positivo para o coronavírus.
De acordo com o plano de contingência em vigor no parlamento desde março e que tem vindo a ser atualizado, quando se declarou a pandemia, todas as pessoas que se deslocam dentro do edifício têm que usar máscaras e é recomendada a regra do distanciamento social.
Não foi possível confirmar quando e de que forma os grupos parlamentares foram informados deste caso positivo de covid-19.
Durante o período mais crítico da pandemia e de confinamento, entre março e abril, o parlamento não fechou, mas reduziu substancialmente a sua atividade e a presença de funcionários, a maioria dos quais estiveram também em teletrabalho.
Ao nível dos funcionários parlamentares foi feita uma redução substancial da sua presença física e diariamente eram menos de 15 os que trabalham no Palácio de São Bento, número que subia para cerca de 80 em dias de plenário, até abril.
Só em maio os plenários da Assembleia foram retomando o seu ritmo semanal, embora com adaptações, de forma a não estarem muitos deputados na sala de sessões.
Em junho e julho, a presença de deputados nos plenários e reuniões de comissões passou a ser mais numerosa, embora alguns o tenham feito à distância, por videoconferência.
O último plenário da sessão legislativa realizou-se na sexta-feira, 24 de julho, tendo na agenda o debate do estado da nação, e os trabalhos estão suspensos devido às férias até início de setembro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 654 mil mortos e infetou mais de 16,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.722 pessoas das 50.410 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.