No entanto, ainda falta demonstrar que essa resposta imunitária combinada basta para evitar a infeção, salientam os investigadores, que mesmo assim consideram que o efeito conseguido é muito positivo.
O presidente da comissão de Ética de Investigação de Berkshire, que aprovou os testes em Oxford e continua a acompanhar o trabalho dos investigadores, afirmou que a equipa está "absolutamente determinada" a conseguir uma vacina viável.
"Ninguém pode falar de prazos. As coisas podem correr mal, mas a realidade é que, em conjunto com uma grande empresa farmacêutica [a AstraZeneca], essa vacina poderia estar disponível em setembro e é para esse objetivo que se está a trabalhar", assinalou.
O ministro britânico da Saúde, Matt Hancock, indicou que os investigadores, entre os quais está uma equipa do Imperial College London, estão a tentar conseguir o "melhor cenário" possível para pôr em circulação uma vacina ainda este ano, mas admitiu que o mais provável é que a vacina só chegue em 2021.
"Também estamos a trabalhar em outras potenciais vacinas em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos da América, Alemanha e Holanda", acrescentou Hancock.