O número total de pessoas infetadas desde que o primeiro caso foi detetado em Itália, em 21 de fevereiro, é de 242.827, e destas 34.945 morreram.
As sete mortes hoje confirmadas constituem o segundo número mais baixo desde o primeiro dia de março (o outro foi seis óbitos, em 29 de junho).
Além disso, as novos casos de infeção pela doença também voltaram a cair, após terem iniciado na terça-feira passada uma tendência ascendente. Mas hoje foram poucos os testes de diagnóstico feitos, cerca de 45.000.
Em Itália, o número de pessoas com Covid-19 continua a diminuir. Existem atualmente um total de 13.303 pacientes, a maioria isolados em casa com sintomas ligeiros ou sem sintomas.
Menos de mil pessoas estão a precisar de cuidados hospitalares. Um total de 826 estão internadas e apenas 67 requerem cuidados intensivos, mais dois do que na sexta-feira.
A região mais afetada do país continua a ser a Lombardia (norte), o foco da situação de emergência sanitária, que nas últimas 24 horas registou 67 novos casos. Desde sexta-feira, o governo regional tem permitido a abertura de discotecas ao ar livre.
A Itália, com o processo de combate à pandemia provocada pelo novo Coronavírus praticamente concluído, continua a combater alguns surtos específicos que estão a surgir, mantendo-os sob controlo.
Na região de Lazio, com a capital em Roma, a comunidade bengali está a ser seguida com atenção, após numerosos casos confirmados de importação, sendo os voos para aquele país suspensos.
Além disso, para impedir a importação do vírus, a Itália suspendeu os voos com outros 12 Estados considerados "em risco": Chile, Peru, Brasil, Panamá, República Dominicana, Arménia, Bahrain, Bangladesh, Bósnia-Herzegovina, Kuwait, Macedónia do Norte, Moldávia e Omã.
Para continuar a gerir a situação, o Primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou que está a considerar prolongar o estado de emergência, que deveria terminar em 31 de julho, até ao final do ano.
Uma decisão que alguns partidos da oposição, como a Liga de ultra direita, não concordam.