Em termos totais, e desde o início da crise da doença Covid-19 no país em 21 de fevereiro, Itália está a aproximar-se da barreira das 35 mil vítimas mortais (34.833 óbitos).
Com a identificação destes 223 novos contágios em relação ao dia anterior, o país totaliza, até à data, 241.184 pessoas que estão ou estiveram infetadas com o novo Coronavírus desde fevereiro.
Os casos de infeção ativos neste momento no país são 14.884.
Em relação aos valores de quinta-feira, 384 doentes foram declarados como curados e recuperados.
Desde o início da crise sanitária, o número de pessoas recuperadas em Itália é de 191.467.
Entre os novos casos de infeção, só a região da Lombardia (norte de Itália), que continua a ser a zona mais afetada do país, diagnosticou 115 novas pessoas infetadas.
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, reconheceu hoje que a luta contra a pandemia do novo Coronavírus ainda não terminou, salientando, no entanto, que a curva de transmissão do vírus no país tem estado bastante controlada nos últimos meses.
"Foram meses muito difíceis. Acho que posso dizer que as instituições e o sistema do país superaram um teste difícil", afirmou o ministro italiano, advertindo, mas também encorajando, a população a não baixar a guarda.
Hoje, as autoridades de Veneto (no norte de Itália e cuja capital regional é Veneza) comunicaram que o indicador que define o grau de transmissibilidade de infeção (RT) do novo Coronavírus naquela região é atualmente superior a 1.
O presidente da região, Luca Zaia, precisou que o RT em Veneto está agora no 1,63.
Um dos países europeus mais afetados pela atual pandemia, a Itália iniciou, em maio, um plano faseado de desconfinamento da população e uma retoma gradual da atividade económica, após mais de dois meses de confinamento.
Desde que o novo Coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença Covid-19 já provocou mais de 521 mil mortos e infetou mais de 10,88 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse (AFP).
C/Lusa