A exigência foi transmitida pela Binter, transportadora que tem sede nas Ilhas Canárias, numa reunião mantida hoje com o secretário do Estado Adjunto e das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, refere uma nota divulgada pelo Governo da República.
O mesmo documento menciona que o objetivo do encontro foi “tentar encontrar uma solução que permita ultrapassar os constrangimentos que impedem a retoma do serviço público aéreo na rota Porto Santo/Funchal/Porto Santo”.
Desde o início da pandemia da Covid-19, a Binter deixou de realizar estas viagens, deixando as duas ilhas do arquipélago da Madeira sem uma ligação aérea.
“Os responsáveis da Binter apontaram como essencial para retomarem o serviço em causa que, tanto o Governo Regional da Madeira, como o Governo de Espanha, excecionem expressamente as tripulações desta companhia aérea do dever geral de confinamento imposto, tanto no arquipélago português, como do lado espanhol, a todos os passageiros e tripulantes que desembarquem no seu território”, lê-se na nota.
O governo nacional assegura estar “empenhado em criar as condições para a retoma imediata desta ligação de serviço público”, pelo que vai contactar com o executivo madeirense “no sentido de encontrar uma solução”.
Também adianta que vai desenvolver “contactos diplomáticos com o Governo de Espanha no sentido de contribuir para o desbloqueio dos constrangimentos constatados”, visto que a companhia tem sede em Canárias, onde realiza as operações de manutenção das aeronaves.
O Governo Regional da Madeira já determinou o fim da quarentena obrigatória para os passageiros residente nas duas ilhas do arquipélago que efetuem a viagem por via marítima.
Presentemente, nas viagens aéreas, o executivo madeirense decidiu que este constrangimento deixa de ser exigido se o passageiro apresentar um teste negativo à Covid-19 feito 72 horas antes da chegada à Madeira, uma medida que será adotada a partir de 01 de julho.