Desde o início da pandemia em Itália, em fevereiro, o país registou 31.908 mortes em 224.760 casos, segundo números hoje divulgados pela Proteção Civil.
Os números de hoje são inferiores desde logo aos de sábado, dia em que se contabilizaram 875 novos casos de infeção e 153 mortes, embora as autoridades frisem que, no sábado, realizaram-se 60.101 testes, menos cerca de 9.000 que na sexta-feira.
A Lombardia (norte), região onde começou o surto, continua a ser a mais afetada do país, registando nas últimas 24 horas 326 novos casos, cerca de metade do total do país.
Há hoje 68.351 pessoas doentes, menos 1.836 que na véspera, 10.311 das quais hospitalizadas, 762 de entre elas em unidades de cuidados intensivos.
A tendência de baixa registada na curva epidemiológica levou o governo italiano a acelerar o desconfinamento, permitindo a reabertura de praticamente todos os estabelecimentos comerciais a partir de segunda-feira.
O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, anunciou hoje que as piscinas e os ginásios vão reabrir a 25 de maio e teatros e cinemas a 15 de junho.
Itália decidiu também reabrir fronteiras com os países da União Europeia (UE) a 3 de junho.
Surgido em dezembro na China, o SARS-CoV-2 já infetou 4,6 milhões de pessoas em todo o mundo, quase 312 mil das quais morreram, segundo um balanço de hoje da agência AFP.
A Europa é a região do mundo mais afetada pela pandemia de covid-19, com 165 mil mortos e mais de 1,8 milhões de casos.
Depois do Reino Unido (34.636 mortes e 243.303 casos), Itália é o segundo país europeu mais afetado.
C/Lusa