Numa primeira fase, esta medida vigorava apenas até abril, mas, explica o despacho assinado por Filipe Sousa, a "suspensão das rendas, inicialmente prevista até 30 de abril, continua a justificar-se, pois persistem os problemas que lhe derem origem", nomeadamente situações de desemprego ou perda de rendimentos decorrentes das medidas de contenção da Covid-19, que tiveram grande impacto no tecido económico.
O despacho refere ainda que esta é uma medida "com um forte cariz social de apoio às famílias neste momento excecional que estamos a viver, onde é imperioso conter eventuais focos de transmissão do vírus, mas também acautelar medidas de proteção a eventuais danos colaterais na economia com reflexo na vida dos cidadãos".
O autarca sublinha ainda que a medida agora tomada vai ao encontro daquela que é a matriz social da autarquia que dirige e enquadra-se noutras medidas que têm vindo a ser tomadas por forma a garantir uma adequação das políticas sociais existentes aos desafios decorrentes da pandemia Covid-19.