"A Madeira vai atravessar porventura a maior crise económica e social das nossas vidas", alertou José Manuel Rodrigues, aludindo ao fecho de empresas, ao aumento do desemprego e ao crescimento da pobreza, numa visita à sede regional do Banco Alimentar Contra a Fome, no Funchal.
"Sei que uma grande maioria dos madeirenses está a atravessar enormes dificuldades face à paralisação económica, mas sei também que alguns madeirenses estão em melhores condições económicas, por isso apelo a esses que podem para que ajudem o Banco Alimentar Contra a Fome e as instituições particulares de solidariedade social", declarou.
Para José Manuel Rodrigues, esse contributo solidário poderá evitar que a paz social em que a Madeira tem vivido não venha a ser quebrada: "Para que não venhamos a ter períodos conturbados, nem conflitos, porque esta crise económica vai transformar-se numa pandemia económica e social".
A Presidente da delegação regional do Banco Alimentar Contra a Fome, Fátima Aveiro, revelou, por seu lado, que a Plataforma Rede de Emergência Alimentar já recebeu 216 pedidos de ajuda.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.063 pessoas das 25.524 confirmadas como infetadas e há 1.712 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
C/Lusa