Nesta quinzena, que coincide com a ativação do Plano de Contingência da Covid-19, foram realizados 1.889 atendimentos no serviço de urgência, ao passo que em 2019 foram atendidas 5.007 pessoas.
De acordo com a estatística do Sesaram, divulgada esta semana, o serviço de urgência hospital registou um total de 5.352 atendimentos no mês de março de 2020, o que representa uma quebra de 40,9% face ao mesmo período do ano anterior.
"Neste total estão incluídas as entradas na urgência geral – adultos e pediátricos e urgência obstétrica", esclarece o Serviço de Saúde da Madeira, indicando que, nos cuidados primários, no mês de março de 2019, foram realizados 8.576 atendimentos urgentes (uma quebra de 20,8% quando comparado o com o mesmo mês de 2019).
"Em termos gerais totais, e para o período de 15 a 31 de março, há uma quebra de 53,40% nos atendimentos na urgência hospitalar e nos atendimentos urgentes nos cuidados de saúde primários. Em 2019 tinham sido 10.853 e em 2020 foram 5.053", refere o Sesaram.
Ao nível das consultas médicas, foram efetuadas 21.267 no mês de março nas unidades hospitalares da região, nomeadamente Hospital dos Marmeleiros, Hospital Central do Funchal Dr. Nélio Mendonça, Hospital Dr. João de Almada, Unidade de Desenvolvimento da Criança, Unidade de Tratamento da Toxicodependência e Centro Dr. Agostinho Cardoso.
Destas consultas, 11.947 foram presenciais e 9.320 decorram sem a presença do utente, nas diversas estruturas hospitalares.
Quanto às cirurgias, a estatística do Sesaram aponta para 779 realizadas em março, das quais 208 ocorreram após a entrada em vigor do Plano de Contingência da Covid-19.
O arquipélago da Madeira regista 85 casos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais três doentes estão hospitalizados (um nos cuidados intensivos) e 13 já recuperaram, indicou terça-feira o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 178.500 mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 583 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 785 pessoas das 21.982 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
C/Lusa