O rali até nem começou bem para Rui Pinto, na zona de inversão de marcha o Peugeot deu trabalho à equipa ao resolver se calar, nesta situações os nervos e ansiedade tomam conta das equipas e Rui Pinto acabou por efectuar um mau tempo partindo para o segundo dia com 7,7 segundos de desvantagem para o mais rápido que tinha sido Bruno Fernandes com o Citroen C2.
Mas nas duas passagens pela classificativa da Camacha com 16 quilómetros, o piloto do Peugeot 206 WRC despachou o assunto.
Feitas as contas entrava para a 4ª classificativa com 27 segundos de vantagem para o segundo classificado que era Filipe Pires que também fazia pela vida e já seguia no segundo posto.
Os Porsches de Gil Freitas e Filipe Freitas não colaboravam e com problemas mecânicos não deixavam aos pilotos lutarem por lugares mais ambiciosos.
Vasco Silva também viu o Mitsubishi por vezes não colaborar ainda assim conseguiu chegar ao degrau mais baixo do pódio, a 6 segundos e 4 décimas de Filipe Pires.
Quarto posto para Gil Freitas com o Porsche 997 GT3, em viatura idêntica ficou Filipe Freitas no quinto posto.
Numa prova onde os pilotos deixaram muitas críticas ao parque de assistências devido às más condições para as equipas por ser em terra e manifestaram também o desagrado pelo traçado da classificativa espectáculo na sexta-feira em Santa Cruz.
Numa prova onde se registou o excesso de zelo por parte de alguns membros e ameaças de agressões de um membro da organização plenamente identificado na sexta-feira à noite antes da primeira classificativa (situação testemunhada por outros membros da organização) ao jornalista da RTP que estava a cobrir a prova.