Segundo Avelino Oliveira, a proposta de regulamento referente à organização e ao funcionamento das estruturas regionais e locais foi aprovada na assembleia por maioria simples na assembleia hoje realizada e vai traduzir-se na criação de secções regionais no centro, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira, que se juntam às já existentes em Lisboa e no Porto.
"É um marco histórico para a Ordem dos Arquitetos que, pela primeira vez em dezenas de anos de vida associativa, cumpre o que está previsto em estatutos", disse.
E acrescentou que se trata de "um processo de grande aproximação aos seus membros, que vai ser absolutamente decisivo".
Segue-se agora um processo eleitoral, que deverá começar dentro de uma semana e concretizar-se em 90 dias.
A aprovação da proposta de regulamento referente à organização e ao funcionamento das estruturas regionais e locais da Ordem dos Arquitetos aconteceu após a divulgação da carta aberta "Porque é que a Ordem dos Arquitetos não convoca eleições?", publicada em 16 de janeiro no jornal Público e subscrita por dezenas de profissionais como Alexandre Alves Costa, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Gonçalo Byrne, Manuel Aires Mateus, Helena Roseta, João Luís Carrilho da Graça, Inês Lobo, Susana Rosmaninho e Filipa Roseta.
A criação do novo regulamento decorre da aprovação dos estatutos da Ordem dos Arquitetos, em 2015, que apontavam já para a multiplicação das secções. Os estatutos foram criados no mandato da direção nacional anterior, liderada pelo arquiteto João Santa Rita.
C/LUSA