O valor médio de avaliação bancária subiu 7,6% para 1.304 euros por metro quadrado (m2) em outubro, em termos homólogos, e avançou 0,4% (mais cinco euros/m2) em relação a setembro, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação do INE, em outubro o valor médio de avaliação bancária realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação fixou-se em 1.304 euros/m2, mais cinco euros do que no mês anterior.
A nível regional, as maiores subidas registaram-se no Algarve e na Região Autónoma dos Açores (1,4%), tendo a única descida acontecido no Alentejo (-0,2%).
Em comparação com o período homólogo, o valor médio das avaliações cresceu 7,6%, destacando-se o Norte com a taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações (9,0%) e o Alentejo com a menor (3,5%).
O valor médio de avaliação dos apartamentos foi de 1.389 euros/m2, aumentando 8,8% relativamente ao mês homólogo de 2018, tendo o valor mais elevado sido observado na região do Algarve (1.732 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (1.071 euros/m2).
Face a setembro, o valor para apartamentos subiu 0,3%, com o Algarve a apresentar a maior subida (1,6%) e a Região Autónoma dos Açores a maior descida (-3,1%).
Já em termos homólogos, a Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento “mais expressivo” (13,6%) e o Alentejo o mais baixo (3,4%).
Quanto às moradias, o valor médio de avaliação bancária subiu 5,1%, para 1,167 euros/m2, com os valores mais elevados a observarem-se no Algarve (1.680 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.632 euros/m2), enquanto o Centro registou o valor mais baixo (1.000 euros/m2).
Comparativamente com setembro, a Região Autónoma dos Açores apresentou o maior aumento (2,3%) e a Madeira registou a maior descida (-0,9%), enquanto em termos homólogos o Algarve apresentou o maior crescimento (9,9%) e o menor ocorreu na Região Autónoma da Madeira (2,2%).
Numa análise por regiões NUTS III, o INE destaca o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira, a Área Metropolitana do Porto, o Alentejo Central e o Alentejo litoral como tendo apresentado valores de avaliação superiores à média nacional (46%, 37%, 22%, 12%, 5% e 3% acima, respetivamente).
Pelo contrário, as regiões das Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Médio Tejo foram as que apresentaram os valores mais baixos em relação à média nacional (-27%, -24% e -23%, respetivamente).