“Este ano há uma maior afluência às urnas, pelo menos nas primeiras projeções. As informações que eu tenho é que há filas para votar, o que não acontecia há muito tempo”, disse o juiz aos jornalistas.
Acrescentou ainda, até àquela hora (11:00), a afluência às urnas estava a ser “substancialmente maior do que nas últimas eleições”, em 2015.
Ireneu Barreto falava na Câmara Municipal do Funchal, onde vota juntamente com cerca de 1.200 outras pessoas.
O representante da República disse esperar que esta afluência às urnas que se registou durante a manhã “se mantenha durante o dia e que se possa dizer que, desta vez, a região cumpriu o seu dever e o seu direito”.
Por tudo isso, mostrou-se esperançado que esta seja “a mais reduzida abstenção das últimas eleições”.
“Espero que toda a gente cumpra esse direito e esse dever. Para bem da automomia, da região e de todos nós”, concluiu.
Para Ireneu Barreto, o bom tempo que se faz sentir na Madeira não é “uma desculpa” para não se ir votar, porque “há tempo para tudo. Há tempo para ir à praia, para passear nas levadas, para ir à serra. E há tempo para votar. Votar custa 10 minutos do nosso tempo”.
As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem hoje, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira – por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
C/ LUSA