Os madeirenses estão no penúltimo lugar, com apenas um ponto, e vêm de dois desaires consecutivos, uma situação que carece ser retificada, embora sem mudar os princípios de jogo, de acordo com o técnico, diante da ‘turma’ pacense, um adversário "difícil" e que será exigente.
"A maneira de dar a volta é sempre de ganhar. É ótima a pressão de ganhar, mas temos todos de saber viver com essa pressão, respeitar o adversário, sermos humildes e competentes no que estamos a fazer", afirmou o técnico, na conferência de imprensa de antevisão, garantindo que "competência, atitude e empenho não tem faltado" nos treinos.
Nuno Manta acrescentou que não vai mudar a "filosofia de pensar e de treinar" por causa das derrotas e mantém a crença no processo que está a ser desenvolvido no grupo de trabalho.
"Eu acredito que, mesmo que tivéssemos ganhado os três jogos, estávamos a ser pressionados para ganhar o próximo. Isso é o futebol, é a nossa profissão. A pressão é diária, em todos os jogos, sempre para ganhar e é essa a mentalidade que temos de ter", referiu.
A derrota na ronda anterior, frente ao Tondela, por 3-2, nos Barreiros também mereceu um "recado" por parte de Nuno Manta, direcionado aos adeptos, a quem tinha pedido "paciência" na antevisão.
"Com três minutos de jogo, um atleta erra um passe e é assobiado e leva ‘bocas’ da bancada. Não ajuda em nada. Não só a ele como aos outros, porque todos ficam receosos em ter a bola, de jogar para a frente e de arriscar. Acho que não são adeptos para ajudarem a equipa", comentou.
A poucos dias do fecho do ‘mercado’ de transferências, o treinador maritimista considera o assunto "interno", voltando a frisar as opções existentes nas formações secundárias, e culminou com a garantia de que gosta "muito dos jogadores" que tem.
Marítimo e Paços de Ferreira, 17.º e 18.º classificados, respetivamente, ambos com um ponto, defrontam-se no sábado, com o apito inicial marcado para as 16:30.