"Tomei conhecimento de um plano dirigido por Álvaro Uribe, com a participação do embaixador colombiano nos Estados Unidos, Francisco Santos, um plano (…) de entrada na Venezuela de 32 mercenários para tentarem assassinar-me e assassinar os líderes da revolução", acusou Nicolás Maduro, na quarta-feira.
Na opinião de Maduro, na Colômbia "estão aterrorizados com a revolução chavista bolivariana" e é por isso estão a planear o ataque.
Em 04 de agosto, Maduro foi alvo de um atentado falhado, em que foram usados ‘drones’ [avião não tripulado], durante uma cerimónia militar.
Segundo as autoridades venezuelanas, foi uma tentativa de ataque dirigida a partir Washington, com a participação da Colômbia, o que Bogotá desmentiu.
Maduro denunciou já cerca de 30 planos contra ele, desde que assumiu a Presidência da Venezuela em 2013.
A crise política, económica e social venezuelana agravou-se em finais de janeiro último, depois de o presidente do parlamento (onde a oposição detém a maioria), Juan Guaidó, se ter proclamado Presidente interino do país.
A oposição, que conta com o apoio de mais de 50 países, incluindo Portugal, defende que para resolver a crise Maduro deve ser afastado do poder, deve ser designado um governo de transição e convocadas eleições livres e transparentes.
Mais de quatro milhões de venezuelanos abandonaram o país, desde 2015, de acordo com dados da ONU.
C/ LUSA