"Ao fim de três anos à espera, depois de termos lutado tanto, foi uma boa resolução. Agora é preciso passar à parte prática", comentou Miguel Albuquerque (PSD) à margem de uma cerimónia de entrega de diplomas de Enfermagem na Escola São José de Cluny, no Funchal.
Sem adiantar soluções, o presidente do Governo Regional apontou como possibilidade de trabalho aquilo que o seu executivo fez relativamente aos estudantes a frequentar cursos no continente.
"Ter um fundo que faça o adiantamento e que facilite a vida aos madeirenses e porto-santenses", exemplificou.
A Assembleia da República aprovou ontem por maioria, com a única abstenção do deputado não-inscrito Paulo Trigo Pereira, uma proposta que fixa em 86 e 65 euros as tarifas aéreas pagas, respetivamente, por residentes e estudantes madeirenses em viagens para o continente e Açores, sendo o restante pago diretamente pelo Estado às companhias.
O diploma tinha sido aprovado pela Assembleia Legislativa Regional da Madeira e apresentada ao parlamento.
Atualmente, os madeirenses pagam o valor da passagem até ao teto de 400 euros e, só depois de consumada a viagem, são ressarcidos da diferença que, no extremo, pode ser de 314 euros no caso de residentes e de 335 euros para estudantes.
O subsídio social de mobilidade é atribuído aos passageiros residentes, residentes equiparados e estudantes das regiões autónomas, pelas viagens realizadas entre o Continente e as regiões autónomas da Madeira e Açores, e entre a Região Autónoma da Madeira e a Região Autónoma dos Açores, implicando o pagamento e a utilização efetiva do bilhete.
O objetivo é promover a coesão social e territorial.
C/Lusa