O governante disse que este é o resultado da redução do custo dos passes socais, medida implementada este ano pelo executivo e que representa a partir de agora um "esforço adicional" de oito milhões de euros anuais.
"O objetivo é promover a competitividade dos transportes públicos face ao transporte individual e desta forma a qualidade de vida urbana", afirmou Pedro Calado, durante a apresentação do Plano de Ação para a Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS) no arquipélago.
O PAMUS prevê investimentos a curto, médio e longo prazo, públicos e privados, na ordem dos 107 milhões de euros, para melhorar a circulação viária e pedonal nas ilhas da Madeira e Porto Santo.
O vice-presidente destacou medidas como a implementação de um sistema de bilhética integrada, o desenvolvimento de planos escolares, a disponibilização de informação sobre o sistema de transportes públicos em tempo real e a criação de um serviço de transportes vocacionado para os turistas.
"O governo regional prevê também a incorporação, em 30% até 2020, de veículos elétricos na frota da administração pública, a existência de autocarros elétricos ao serviço do transporte público e o lançamento de novas e mais atrativas campanhas de informação e sensibilização", disse.
Pedro Calado lembrou que já foi lançado concurso público para a aquisição de cinco miniautocarros elétricos e que a Horários do Funchal, empresa pública de transportes, vai renovar a frota em 129 novas viaturas até 2022.
O PAMUS contou com a colaboração de mais de 20 entidades, incluído as autarquias, e as medidas previstas podem candidatar-se a apoios no âmbito dos programas comunitários Madeira 2014-2020 e 2021-2027.
"Com esta visão, a região continua a preparar-se, de forma gradual, controlada e sustentada para a salvaguarda do ambiente, do desenvolvimento regional e do bem-estar dos madeirenses e porto-santenses", disse Pedro Calado.
C/LUSA