"Na sequência da estranha decisão do Tribunal Constitucional relativamente ao MPT, e que contribui para consolidar um golpe palaciano neste partido, gostaria de comunicar o seguinte: saio de todas as minhas funções no partido e abandono a minha filiação no MPT", diz Roberto Vieira em comunicado, sem especificar a decisão do TC.
Roberto Vieira justifica a sua decisão por não compactuar "com situações que violam a verdade e comprometem os esforços efetuados ao longo de muitos anos".
"Esta decisão é irrevogável e permite denunciar a política rasteira de golpadas efetuadas por gente oportunista e sem escrúpulos", refere, salientando que o MPT "não é um caso isolado".
Na Madeira já se assistiu a isso no BE e no PS, com consequências graves para todos os cidadãos, ocultando métodos à margem do aceitável e utilizando instrumentos (e meios alheios) que prejudicam tudo e todos", acrescenta.
Roberto Vieira sustenta que "o TC contribuiu para afastar o melhor presidente de sempre do MPT e, assim, comprometer uma caminhada no país e na Região em prol dos mais desfavorecidos", garantindo, contudo, que "não abandonará a política, nem desistirá" de quem sempre confiou nele.
Roberto Vieira é deputado municipal e segundo secretário da Mesa Municipal da Assembleia Municipal do Funchal eleito pela coligação "Nova Mudança".
A Agência Lusa tentou contactar o ex-dirigente do MPT, mas até ao momento não foi possível.