"Transmiti aos meus atletas a realidade em termos de classificação e da importância do jogo, para as duas equipas", observou o técnico, ressalvando que a "abordagem emocional ao jogo" será determinante, tendo em consideração que irá defrontar "uma grande equipa, que é o atual campeão nacional".
O Nacional, 17.º e penúltimo classificado do campeonato, terá de "estar no seu melhor, fazendo o jogo perfeito para conseguir os seus intentos", reforçou Costinha, lamentando algumas declarações feitas ao longo da semana "por pessoas que tiveram um passado importante no futebol, mas que meteram em causa o brio profissional” dos jogadores, da instituição e da sua liderança.
"Se souber que algum jogador recebeu dinheiro, colocando-o acima do seu brio profissional, ou ele não joga, ou eu não apareço", advertiu o treinador, frisando que o "Nacional paga os salários e estão em dia" e afirmando que, como jogador, nunca recebeu "qualquer tipo de incentivo".
Costinha adiantou que o "Nacional é uma equipa consciente do seu valor, com a noção de que em determinados jogos poderia ter feito muito melhor, mas isso já faz parte do passado".
O técnico dos insulares acredita ainda na manutenção, que está "muito difícil, mas não impossível”: "Esta semana tivemos exemplos muito bons de equipas que pareciam eliminadas e passaram em frente".
Apesar de ser um encontro entre equipas com objetivos diametralmente opostos, Costinha diz "que ambas vão entrar pressionadas, com vantagem para o FC Porto", mas sublinha que o favoritismo, sendo em casa do Nacional "é de 50% para cada equipa".
Quanto ao seu futuro, Costinha observou que o "mais lógico é deixar o Nacional se não conseguir a manutenção".
O Nacional, 17.º classificado, com 28 pontos, recebe no domingo, no Estádio da Madeira, no Funchal, o FC Porto, segundo, com 79, em partida da 33.ª e penúltima jornada da I Liga, com início às 17:30, que será arbitrada por Carlos Xistra, da Associação de Futebol de Castelo Branco.
LUSA