As forças de segurança da Venezuela leais ao Governo de Nicolás Maduro lançaram, entretanto, gás lacrimogéneo contra Guaidó e os militares que o acompanham no levantamento contra o regime.
As bombas de gás lacrimogéneo caíram no leste de Caracas, perto do local onde se encontra Guaidó, também presidente do parlamento venezuelano, juntamente com Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP) e hoje libertado apesar de estar condenado a quase 14 anos de prisão.
Ao local acorreram dezenas de simpatizantes de Guaidó após o apelo do opositor à população para apoiar o levantamento.
Os elementos armados que apoiam Guaidó e que se encontram junto à base aérea militar de La Carlota, cujas imediações foram tomadas por numerosos membros das forças de segurança, devolveram o gás lacrimogéneo.
Entretanto a agência Efe noticia que pelo menos uma pessoa ficou ferida por causas ainda desconhecidas frente à base militar venezuelana de La Carlota.
Guaidó, reconhecido por meia centena de países, anunciou hoje que os militares deram “finalmente de vez o passo” para o acompanhar e conseguir "o fim definitivo da usurpação” do Governo do Presidente Nicolás Maduro.
"O 01 de maio, o fim definitivo de usurpação começou hoje", disse Guaidó num vídeo publicado na sua conta na rede social Twitter, no qual está acompanhado por um grupo de soldados na base de La Carlota, a leste de Caracas.
O Governo do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou, por seu lado, que está a enfrentar um golpe de Estado, de "um reduzido grupo de militares traidores" que estão a ser neutralizados.
LUSA