A mesma fonte adiantou que quando ocorreu o acidente (na quarta-feira pelas 18:30) Miguel Albuquerque já se encontrava em trânsito para o destino de férias, junto com a família, e tomou todas as medidas possíveis, nomeadamente a emissão de uma nota de pesar e a declaração de três dias de luto regional.
Escusando-se a revelar o destino de férias do governante social-democrata, o gabinete da presidência salientou que Albuquerque está “visivelmente consternado com a situação e por estar ausente”.
“A sua preocupação foi endereçar palavras de conforto às vítimas e autoridades alemães”, mencionou.
A fonte destacou ainda que esta é uma altura tradicional de gozo de férias, com tolerância de ponto na função pública regional declarada na quinta-feira e no sábado, e lembrou que Miguel Albuquerque está representado pelo vice-presidente do executivo madeirense, Pedro Calado.
Cerca das 12:00, Pedro Calado estava já a acompanhar o embaixador alemão na visita aos feridos no Hospital do Funchal, unidade que ativou o seu plano de emergência logo após o acidente.
"Não se trata de uma situação de catástrofe. É uma tragédia lamentável, mas tudo está a ser devidamente tratado", vincou a fonte do gabinete da presidência.
Pelo menos 29 pessoas morreram no acidente com um autocarro que transportava turistas em Santa Cruz, na Madeira, na zona do Caniço de Baixo.
Uma das vítimas morreu no hospital central do Funchal, onde deram entrada outros 27 feridos, dois dos quais portugueses.
As vítimas mortais são 11 homens e 18 mulheres, todas alemãs, segundo as primeiras declarações das autoridades regionais da Madeira.
O Governo português decretou três dias de luto nacional, como forma de expressão de pesar e de solidariedade de toda a população nacional para com as vítimas, e suas famílias.
O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão viaja hoje para a Madeira com uma equipa de médicos, psicólogos e funcionários consulares para “falar com os afetados e agradecer a ajuda” portuguesa.
C/ LUSA