"Com a ajuda humanitária querem tratar-nos como mendigos. Na Venezuela, temos capacidade para atender as nossas crianças e mulheres. Aqui não existe nenhuma crise humanitária", disse o Chefe de Estado quando o sistema elétrico falhou.
Nicolás Maduro falava no palácio presidencial de Miraflores para jornalistas nacionais e internacionais quanto se verificou o apagão.
A falha elétrica teve lugar pouco depois de o Presidente Nicolás Maduro assegurar que os poderes públicos venezuelanos "funcionavam a 100%".
O apagão de hoje foi o primeiro em 2019 que afetou o palácio presidencial, que em 2018 ficou em várias ocasiões às escuras.
Segundo a imprensa local, a falha deixou às escuras mais de metade da cidade de Caracas. No centro da capital, próximo do palácio presidencial, zonas populares como 23 de Enero, Propátria, La Candelária e San José, entre outros, ficaram igualmente sem energia.
O corte no abastecimento de eletricidade registou-se também no leste de Caracas, em Chacao, Chacaito, Sabana Grande, La Campiña e La Florida, entre outras localidades.
A falha elétrica obrigou o Metropolitano a paralisar temporariamente o serviço de transporte de passageiros.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes os apagões elétricos, que até meados de 2018 ocorriam principalmente no interior do país, nalguns casos durante vários dias, mas que agora ocorrem também na capital.
Em La Campiña, Caracas, onde estão situados os escritórios da agência Lusa, nas últimas três semanas ocorreram três apagões, o primeiro deles a 23 de janeiro durou quase 24 horas.
O segundo ocorreu ao começo da tarde de quinta-feira e o serviço foi restituído já de noite.
O corte de hoje prolongou-se por cerca de uma hora
C/ LUSA