Juan Guaidó falava em Chacao, no leste de Caracas, para centenas de venezuelanos que acorreram à Praça Bolívar, onde decorreu um encontro entre deputados e jornalistas.
"O único elemento possível é o que leve ao fim da usurpação", salientou Juan Guaidó, que não reconhece o novo mandato presidencial de Nicolás Maduro, iniciado no passado dia 10 de janeiro.
Segundo Guaidó, “a Venezuela acordou” e vai ter um governo de transição e serão convocadas eleições presidenciais livres.
O Presidente Nicolás Maduro disse hoje que, pela paz no país, está disposto a reunir-se com Juan Guaidó, que se autoproclamou Presidente interino da Venezuela, para iniciar "um diálogo nacional".
"Estou comprometido com o diálogo nacional. Hoje, amanhã e sempre será comprometido e pronto para ir onde haja que ir. Eu, pessoalmente. Se eu tiver que ir encontrar-me com esse rapaz (…) eu vou", disse Nicolas Maduro.
Nicolás Maduro falava numa conferência de imprensa no palácio presidencial de Miraflores, durante a qual se referiu ao líder opositor como "uma marioneta" ao serviço dos Estados Unidos e insistiu que a Venezuela está a enfrentar e a desarticular um golpe de Estado dirigido pelos Estados Unidos e seus aliados internacionais.
LUSA