"Como é que se pede aos madeirenses e porto-santenses para acreditar num projeto encabeçado por António Costa, quando foi ele que, por exemplo, boicotou e atrasou o financiamento do novo Hospital; empatou, até agora, a mobilidade aérea e marítima, desrespeitando o princípio da continuidade territorial; discriminou os nossos estudantes universitários e recusou a redução da taxa de juro do empréstimo cobrado à Madeira", disse.
No período antes da ordem do dia, José Prada considerou, por isso, que a população do arquipélago não deve confiar os destinos da Região ao PS/Madeira, já que "os socialistas têm prejudicado a região, particularmente nos últimos anos".
O parlamentar, eleito secretário-geral do PSD/Madeira no XVII Congresso Regional do partido, salientou ainda que as observações por si produzidas eram "apenas alguns de muitos exemplos de uma governação socialista sem vergonha, sem ética e sem qualquer sentido de Estado".
"Uma governação que tudo atrasa e adia, que vive da instabilidade que promove e que não assegura nem cumpre rigorosamente nada", criticou, acrescentado: "Vem agora prometer o paraíso apenas e só porque se comprometeu a ganhar eleições, custe o que custar".
José Prada criticou também a postura do PS/Madeira ao convidar, para iniciativas suas, ministros, secretários de Estado e dirigentes políticos fora da Região para abordar e falar de assuntos regionais [Estados Gerais do PS/Madeira], chamando a atenção que "os madeirenses e porto-santenses não precisam daqueles que não sabem pensar pela sua cabeça".
"Não precisam que venham de fora apregoar o que é preciso fazer cá dentro; não precisam de truques de ilusionismo, de promessas cheias de nada", concluiu.
LUSA