“Mais uma vez é tudo balelas para enganar os madeirenses e porto-santenses”, declarou Miguel Albuquerque numa visita que efetuou às obras do troço final da Cota 500, que tem conclusão prevista no final do ano, representando um investimento de 7,7 milhões de euros e vai constituir uma “circunvalação” a diversas artérias nas zonas altas daquela localidade das zonas altas do Funchal.
Falando sobre as promessas relacionadas com a ligação marítima em ferry, o governante madeirense considerou que representa “um completo falhanço do PS da Madeira” e “conversa fiada”.
“Quando olhei para o Orçamento de Estado (2019) nada estava inscrito” para esta rubrica, apontou.
Albuquerque complementou que, quando os deputados do PSD da Madeira apresentaram uma proposta para que a ligação marítima fosse assegurada todo o ano na Assembleia da República, “esta foi chumbada pelo PS, incluindo os eleitos pela Madeira”.
“O Estado apresentou agora um plano de financiamento de mobilidade, acessibilidades e infraestruturas de 20 milhões até 2030 – obviamente que se trata de conversa fiada para o futuro – mas não está consubstanciada nenhuma verba para o futuro para financiar o ferry, a ligação permanente marítima para a Madeira”, argumentou.
O chefe do executivo madeirense considerou que o “Governo português está-se nas tintas para a mobilidade do madeirenses, como se constata”.
Miguel Albuquerque salientou que o Governo da Madeira vai cumprir os princípios de coesão economia e social, assegurando que “o ferry vai voltar no verão”.
“Quem garante a mobilidade é o Governo Regional da Madeira e os madeirenses com os seus impostos”, vincou.
Ainda apontou que o regresso do ferry nos três meses de verão vai permitir trazer “um conjunto de eventos, como o Rali Vinho Madeira, a prova de automóveis clássicos, que são importantes para o turismo e atratividade da Madeira”
“Quem paga são os madeirenses”, frisou.
Miguel Albuquerque também disse que na segunda-feira vai ser inaugurado o radar do Porto Santo, uma das suas reivindicações há nove anos quando ainda era presidente da Câmara do Funchal.
O responsável destacou que este equipamento “tem comparticipação parte ver Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), alocadas à Madeira”, complementando que a sua colocação “não é nenhum favor do Estado”, porque envolve verbas dos fundos europeus para a Madeira, sendo “importane em situação de potencial catástrofe”.
LUSA