O secretário regional da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, afirmou hoje que os três casos registados de sarampo na região obrigaram à monitorização e acompanhamento de quase 700 pessoas, no sentido de evitar a propagação da doença.
A operação na região obrigou "à monitorização e acompanhamento de quase 700 pessoas", afirmou Pedro Ramos.
O governante falava numa iniciativa sobre sarampo para explicar aos representantes de todas as unidades de saúde, profissionais de saúde, comunicação social e comunidade em geral o que foi feito para travar a doença.
"A razão desta conferência foi para explicar a estratégia do Instituto de Administração da Saúde (IASAUDE) e de todas as entidades que direta ou indiretamente, envolvendo o sistema público e privado, tiveram que estar reunidas, articuladas, para dar uma resposta que configurasse uma maior proteção perante esta situação que era invulgar", afirmou.
Segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgados, 37 casos de sarampo foram confirmados desde o dia 8 de novembro no território nacional, dos quais sete são crianças.
Segundo a DGS, configura-se assim a existência de três surtos distintos: Cascais, com 24 casos confirmados com origem num caso importado da Ucrânia, em Oeiras, com cinco casos confirmados com origem num caso importado da República Checa, e Madeira com três casos confirmados.
Segundo o governante, estes três casos mais recentes foram "todos provenientes" de fora da região.
Questionado sobre qual a percentagem de profissionais de saúde vacinados contra o sarampo, o governante respondeu que de acordo com os dados que tem, "são 70%", ressalvando que quanto aos restantes, estes podem ter já tido a doença antes do aparecimento do Plano Nacional de Vacinação.
A taxa de vacinação do sarampo na Madeira atinge os 98% da população.
c/LUSA